Forças de Segurança

As “forças de segurança” foram criadas para substituir a força popular que se defendia a si própria de ataques exteriores ou de acções cometidas por alguém dentro da sua “família”. Eram lavradores, ferreiros, padeiros, caçadores, etc…

As primeiras “forças de segurança”, as primeiras pessoas a dedicarem-se unicamente á profissão de “segurança”, foram grupos de salteadores, grupos que necessitavam de homens treinados para guerrear. Viajavam e roubavam por onde passavam, pessoas incapazes de viver em comunidades pacificas e em comunhão com o meio que as rodeava.

Os homens que queriam mais, entravam em confronto com as crenças populares, eram considerados pessoas egoístas e perigosas para a paz social. Sentindo-se excluídos, começaram a formar grupos de assalto, recrutavam homens em nome da sua segurança. Levando os seus seguidores a acreditar que ao defende-los estavam a defender-se a si e á sua família. Os saques eram “divididos”. Pessoas violentas que foram crescendo, vivendo “fácil”, ao roubar do povo: comida, roupas, transportes, mulheres, jovens machos,etc. Estas foram as primeiras pessoas a precisar de construir um sistema de segurança permanente, com pessoas a dedicarem-se á violência desde muito cedo, e assumirem como a sua profissão. Guerrear, aprender a guerrear, morrer a guerrear. Seja por dinheiro, ambiente social, gosto pela violência ou porque acredita que é necessário a força para controlar “revoltosos”, são pessoas que gostam do sentimento de superioridade. Pessoas que defendem o egoísmo.

Hoje as “forças de segurança” são usadas pela mesma razão, e pelos mesmos salteadores, mas hoje eles chegaram ao estatuto de governantes, são presidentes de nações, empresas e querem ser nossos donos pela força, usando as “forças de segurança” para se impor.

Para falar-mos das “forças de segurança” de hoje, temos de começar pelos seus financiadores, OS ESTADOS.

ESTADO/ MAQUINA DE GOVERNAR

Excertos do livro: O LIVRO VERDE, de Mummar Al Qathafi.

” O problema da “maquina de governar” é o mais importante entre os que se apresentam ás sociedades humanas. Muitas vezes, os conflitos que surgem no seio das famílias têm a sua origem nesse problema. É na verdade, um problema que se tornou muito grave depois das sociedades modernas. Actualmente, os povos enfrentam esse problema persistente e as sociedades muitos dos riscos e das consequências extremas que dele resultam.”

Fome, desigualdade, desequilibro ambiental, exploração do mundo natural, extinção,etc. são algumas das consequências extremas.

“Foram os filósofos, os pensadores e os escritores que se tornaram advogados da teoria da representação parlamentar, no tempo em que o povo era “ignorante” e tratado como rebanhos por réis, sultões e conquistadores… A máxima aspiração dos povos era então, ter um mandato para os representar junto dos governantes. Mas até essa aspiração era rejeitada. Foi para realizar essa ambição que combateram longa e duramente.”

As forças que o povo teve de combater eram as “forças de segurança” do governo de então.

HOJE AS “FORÇAS DE SEGURANÇA” DEFENDEM A CLASSE POLITICA

“As assembleias parlamentares são a espinha dorsal da democracia, tal como ela existe actualmente. O próprio facto da existência de uma assembleia parlamentar significa a ausência  do povo. Ora, a verdadeira democracia só se pode estabelecer pela participação do próprio povo e não através da actividade desses substitutos. As assembleias parlamentares excluem as massas do exercício de poder e, ao usurparem  a soberania popular em seu proveito, tornam-se uma barreira “legal” entre o povo e o poder.”

Para proteger essa usurpação sobre o povo usam as “forças de segurança”.


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