Acção Popular

Este blog é um espaço apolítico, de partilha de informação libertária. Um espaço para resolver problemas dos povos pelos povos, calculando as consequencias até ao individuo. A acção popular pretende uma sociedade onde todos os individuos têm algo a dizer,e onde acção acordada é do interesse popular.  Com a falta de condições para que cada um se pudesse representar a si e á sua familia, inventou-se a democracia representativa, o principio do fim da acção popular. Hoje a democracia não representa os povos, mas é sim um instrumento da economia monetária, não cria condições sociais favoraveis á liberdade, igualdade e principalmente não tem nas suas preocupações o direito individual de cada individuo, animal ou planta.

Pretendemos a partilha de material audiovisual e literal de teor interventivo. Troca de ideias para novos projectos de acção social e ecológica. Pretendemos uma união para a acção informativa e acção directa. Existem várias formas de resposta contra aqueles que nos querem tirar o direito a sermos um povo e não peças de um sistema desiquilibrado. Desde sempre que existem povos que querem continuar a viver naturalmente e que se defendem das tentativas constantes de lhes retirar o seu caminho pessoal. Existem filosofos que sendo educados para defender um colectivo em detioramento do “eu”, abandonaram o colectivo, para defender o direito do povo em decidir por si com a especial partecipação de todos os interessados, como por exemplo: Espinosa, Agostinho de Oliveira, Gandy, Malcom X, etc… Muitos caminhos há para precorrer, e a verdade é que todos são necessários.

Acreditamos num mundo sem fronteiras, sem discriminação, sem capital económico! As fronteiras fisicas criadas pelo homem, foi talvez o primeiro passo para toda a crueldade que se assiste hoje, com as fronteiras veio a propriedade, com a propriedade começõu a guerra com natureza, depois a descriminação por sexo ou capacidade de defesa pessoal, que mais tarde desenvolveu-se no nacionalismo, que até aos dias de hoje alimenta o racismo. O racismo hoje revela-se nas leis de proteção nacional, leis de direitos e deveres, leis essas que dão o direito a uns de viver á conta do dever de outros. A economia monetária é uma arma racista limitada por fronteiras fisicas entre os paises do Atlantico norte e os outros. O mais grave é que alem dessa fronteira fisica existe ainda uma fronteira economica que divide o mundo em classes, essa “nova” fronteira não olha á cultura, necessidades populares e destroi locais por completo, pois está em todo o lado, mas escolhe o “melhor”  para os seus seguidores e deixa o pior para os ” fracos” e “descrentes” repreenden-do qualquer acção popular libertária.

Acreditamos na União, Igualdade e Liberdade. Sabemos que a melhor maneira de viver é em união com a natureza, observa-la, acompanha-la, ajuda-la e principalmente respeita-la. Tudo o que existe faz parte da natureza, nós homens, os animais não humanos, as plantas, a agua, a terra, o ar, o espaço, o espirito e tudo o que não vemos ,que não sentimos conscientemente, e todas as acções, mesmo as maleficas. As acções maleficas são todas aquelas praticadas com sentimento de superioridade, todas aquelas que criam hierarquias impostas, Monarquia, Democracia, totalitarismo, religiões e especismo, todos aqueles que escolheram uma maneira de “viver” e obrigam todos os outros a “viver” como idealizaram, desacreditando, humilhando, abandonando, agredindo e matando. A liberdade de viver e morrer foi concebida para todos os seres vivos existentes, todos existimos  e todos temos direito de viver e morrer naturalmente. Só o homem mata indiscriminadamente, sem olhar a si, a “Deus” ou  à natureza.