Tourada nas Caldas da Rainha. “Infantes” voltam às Caldas. Quem são?

Na tentativa de trazer mais pessoas para as lutas dos direitos dos animais, demonstrando que defender atitudes crueis para com animais é defender uma melhor compreenção da cultura humana e modo de parar muita da violência que se reproduz na sociedade civilizada. Podemos pegar em qualquer comportamento de lide de animais e compará-lo com modos a que grupos humanos passaram ou passam hoje, exploração, domesticação, violência fisica, psicológica e sexual,e bem estar.

As touradas são bom exemplo porque a arena representa a civilização, o touro o povo, as bancadas os passivos ou idolátras, os toureiros os cavaleiros, os forcados os soldados, o da capa, os ” Zé Povinho”, os bandarilhas a autoridade, os ganadeiros os juizes e nas poltronas os “senhores”. Tudo com vinho, mulheres, charme, musica, cores e representação. Uma cópia da politica ou será a politica que copia?

A violência que a rodeia, são como milicias, sempre à procura de “um teste” para mostrar a sua superioridade.

A famila Infante da camara vai voltar à praça das Caldas da Rainha, 50 anos depois, com popupa e circunstância. As Caldas não tendo muitas touradas, as que têm são de grande simbolismo para as familias do touro e do cavalo, representantes do tempo de oiro de um Portugal de Deus. Quando abri a página da sua Quinta a únioca fraze que aparece é:

“O primeiro português que viu terra de negros foi Nuno Tristão..”… um dos primeiros navegadores que segundo reza a história, foi o progenitor dafamília Infante da Câmara”.

Negro, tourada, navegadores, infante. Tentar fazer uma ligação entre especismo, racismo, fascismo e história das familias  que querem as touradas é o objetivo deste documento.

A farpa no touro, é como o cacetete da policia, a capa é a TV, o trompete a politica, os trajes, um farda como outra qualquer, a humilhação a indeferênça com os “falhados” sociais, o sangue o dos soldados, guerreiros, trabalhadores. Portugal é um bom exemplo da cultura religiosas, conservadora, élitista e revolicionária. Facilmente identeficamos falta de liberdade, desigualdade e prepotência. Pois se a crueldade para com os animais não te choca, acredita que a mentalidade, gozo e indeferença dos que espetam, torturam, aprisioam, exibem e matam o touro é a mesma que sentem quando estão numa rixa, quando agridem um trabalhador, exploram os cavalos, como exploram os pobres do campo,e a população “analfabeta”.

O racismo e o colonianismo está bem patente nas declarações dos clãs, e na história das suas acções.

No Pdf a história da familia que vai sacrificar os touros no dia 27 de Julho nas Caldas da Rainha:

Tourada dos Infantes. Touros, Negros e Religião!

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