Existem vários formas de combater o fascismo, e existem varias formas de se enfrentar as armas de opressão. Nos extremos, podemos por um lado falar sobre como enfrentar os fascistas no meio de “copos”, onde muitas vezes se fica pelos “copos”, ou no seio da família ou amigos. No outro estremo temos a luta armada, seguida por aqueles com capacidades militares, ou vitimas da violência das forças de segurança, pessoas detidas sem julgamento, acusados de traidores, etc… A verdade é que não há revolução, que não tenha sido acompanhada por violência, porque mesmo os oprimidos que se recusaram a reagir com violência, foram vitimas da própria violência, por parte dos opressores (Gandy, Marter L. King, etc.). A legitima defesa leva até o individuo mais pacifico a reagir com violência. Ninguém pode, por exemplo, condenar uma individuo vitima de abusos e violência domestica de se defender violentamente contra o agressor.
Em Portugal diz-se termos tido a revolução menos sanguinária do sec XX, apesar dos mortos e torturados durante décadas pela PIDE. Devemos condenar as acções da FP25? Devemos aceitar o rótulo de terroristas, a grupos que decidem responder da mesma moeda?
Este documento é um manual para guerrilha urbana, escrito por Marighela, guerrilheiro brasileiro contra o poder militar, as suas execuções aleatórias, fuzilamentos sem julgamento, perseguições ao povo e por protegerem o neo-liberalismo que estava a sufocar o povo brasileiro e outros povos no mundo.